Inquérito parlamentar à TAP. Negócio com Airbus, indemnizações e gestão vistos à lupa


Serão três meses de striptease da companhia na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP. Privatização de Passos e reversão de Costa serão escrutinadas


    A gestão da TAP a partir de 2020, as indemnizações e prémios dos quadros de topo, a privatização de 2015 e a que agora irá avançar, e a atuação política nos últimos anos vão estar sob escrutínio durante os próximos três meses no Parlamento. O tiro de partida da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da TAP SGPS e TAP SA, foi dado na quarta-feira.

    Houve novidades: vai ser analisado o negócio da troca de frota feito entre David Neeleman e a Airbus, antes do investidor norte-

    Houve novidades: vai ser analisado o negócio da troca de frota feito entre David Neeleman e a Airbus, antes do investidor norte-americano se ter tornado acionista da TAP, algo que não era objeto da proposta inicial do Bloco para a CPI. “Queremos toda a documentação que diz respeito à decisão de Neeleman de trocar a frota de aeronaves, e usar os recursos [conseguidos junto da Airbus com essa operação] para pagar a própria TAP na privatização, em 2015”, explicou Mariana Mortágua, membro efetivo da CPI. Foi na sequência dessa negociação que a Airbus pagou a uma empresa de Neeleman 226,75 milhões de dólares — dinheiro que o empresário usou para entrar na transportadora portuguesa e ficar com 61% do capital. A fórmula usada por Neeleman para capitalizar a TAP (o chamado pagar com o pelo do cão) era do conhecimento do 

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